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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como esquecer alguém e seguir com a vida?


Desculpe-me a sinceridade, mas qual parte do “pé na bunda” você não entendeu? O “pé” ou o “na bunda”? Eu poderia usar aquela metodologia “o gato subiu no telhado”, para depois alongar a história até a morte do bichano, porém preferi logo te dar esse empurrão para começar o seu processo de libertação. Se joga do penhasco! Calma… Não é para fazer literalmente!
Então, podemos combinar uma coisa, quando alguém dá um pé na bunda de outra pessoa, isso só acontece porque não há interesse de uma das partes em continuar com o convívio. Situação que pode acontecer por diversos fatores, desde banais, como por exemplo, o cara sempre deixa a toalha em cima da cama, ou ainda incompatibilidades insolúveis.

O medo da solidão e o imediatismo

Do alto da minha geleira observo que boa parte dos problemas interpessoais se dá por algum tipo de medo. Em geral, as pessoas têm muito medo. Medo do escuro, de bichos e de injeções são facilmente tratados em sessões de hipnose, mas vejo que o medo de ficar só é ainda mais frequente e não considerado como mal.
Esse negócio do ser humano querer sempre estar acompanhado dos seus semelhantes está se tornando uma obsessão para alguns. Não vejo porque tanto alvoroço em ficar só por algum tempo, pode até ser bom, te dá tempo para se dedicar a projetos pessoais e aprender um pouco mais sobre quem você é.
O que mais me parece é que as pessoas têm medo de morrer sozinhas, daí criam uma historinha do que o “agora” é para sempre. É desse imediatismo que vem a dor de cotovelo e a dificuldade de seguir adiante. Toda vez que um relacionamento acaba a pessoa chora, se descabela, quer se matar e mais outras atitudes que, na visão dela, são justificadas pelo amor.
Amor é o escambau! A parte que se sentiu abandonada viaja na maionese ao achar que só aquela pessoa iria ficar com ela ou que ninguém mais serve. Esse conceito em um mundo de seis bilhões de habitantes soa como ridículo, não acha?

1. Troque a playlist da sua vida

Pare de ouvir música sertaneja e pagode, não adiante negar, eu sei que você está ouvindo alguma coisa como “Você vai ver – Zezé de Camargo e Luciano”  ou coisa pior. Se é para ouvir música de corno, faça com estilo, escute “O mundo é um moinho – Cartola” ou “Olhos nos olhos – Chico Buarque”. Dor de cotovelo não é desculpa para os ouvidos doerem também…


2. Comparações são inúteis

Ninguém é substituível quando falamos de pessoas e isso acontece porque elas são únicas, portanto não adianta comparar. Porém, o cargo de namorado/marido/amante é substituível sim! Fatalmente não será igual, mas qual o problema em ser diferente? De novo, o medo, só que agora, do desconhecido…

3. Pense no depois de amanhã

Já pensou se o seu “mal estar” durasse igual ao conflito dos palestinos? Aí sim você estaria encrencada… Mas, não é caso, acorde para vida que o horizonte lhe parecerá mais bonito e atraente. Pense em como as coisas eram antes do relacionamento que acabou. Imagino que você conseguia ser feliz antes e se isso acontecia, com certeza, continuará acontecendo depois. Largue o osso!

4. Eu queria…

Acabou esse negócio de “eu queria…”, liste as coisas que gostaria de fazer e que não fez, lugares também vale. Vá e faça!

5. Visite seus familiares e amigos

Boa parte das alucinadas esquece que tem amigos ou parentes quando entram em relacionamentos. Que tal dar uma visitada no povo? Agora vê se toma vergonha e não faz mais isso de sumir, é feio.

6. Invista no Networking

Quase sempre que “perdemos” (eufemismo puro, quem achar novamente ganha um doce) alguém ficamos sem chão, meio como cachorro que cai da mudança. Mas, não há motivo para ficar assim. Sugiro que se integre a grupos de interesse, por exemplo, se você gosta de cozinhar, vá fazer um curso, interaja com pessoas que também gostam. Se você gosta de internet, faça parte de comunidades, sempre tem eventos para ir e bater papo e conhecer pessoas bacanas.

7. Desobrigue o príncipe encantado

Quase toda mulher carente acha que o próximo da vez tem a obrigação de ser o príncipe encantado que deverá levá-la para o altar. A coisa não funciona assim. As desesperadas já começam a relação no rock sem antes dançar uma música lenta. Se o cara chega e percebe que a mulher está fora de controle, é óbvio que se assusta.

8. Faça um aquecimento

Entenda quais são suas qualidades e as trabalhe, não esqueça de fazer isso com os defeitos também. Não posso dizer que ninguém atura uma mulher com síndrome de perdedora, simplesmente porque não tenho procuração de todo mundo, mas acredito que a maioria detesta o aspecto sofredor “ninguém me ama e ninguém me quer”.

9. Reveja conceitos

Procure rever a forma com que você entende os relacionamentos, se já é costume seu incorrer nos mesmos erros ou projetar as mesmas expectativas sobre os outros , acho que é hora de pensar. Uma coisa é uma eventualidade, outra muito diferente é a recorrência. Talvez algumas emoções e pensamentos não foram trabalhados como deviam, se precisar de ajuda, recorra a um psicólogo.

10. Aceite o fim de tudo

Preciso te dizer uma coisa, todo mundo morre! Algum dia, eu, você e todos os que conhecemos vamos morrer, isso é um fato. Sendo assim, pare de achar que as pessoas são eternas e de sua propriedade. O cara não é seu namorado/marido, ele “está” seu namorado/marido. Já que as coisas são assim, não perca mais seu tempo discutindo ou procurando pêlo em ovo, na próxima vez, tente ser mais feliz, é certo que tudo acaba, mas isso não nos impede de curtir cada segundo. Sempre haverá uma próxima vez até não haver mais. 

Espero que aproveitem bem essas dicas. E lembrem-se sempre: Até um pé na bunda te projeta pra frente.



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